O artigo compara as dinâmicas normativas do português e do castelhano, comprovando que existem diferenças consideráveis no desenvolvimento histórico de seus espaços linguísticos e dos modelos de gestão da norma-padrão.

Este ensaio procura mostrar, por meio da análise de diferentes textos em que se põe a questão da língua nacional, a inscrição do processo de implantação da norma culta no projeto político de nação das elites brasileiras, centrando a atenção sobre o papel exercido pela literatura e pelo discurso científico.

O artigo procura avaliar implicações trazidas pelo privilégio da dimensão vocabular da língua para a discussão sobre o grau de autonomia da modalidade de língua portuguesa utilizada no Brasil e para certas práticas de tratamento da linguagem que começaram a se articular no país a partir dos anos 1800.

Este artigo programático apresenta um conjunto de tarefas prioritárias da então recém-institucionalizada linguística brasileira, considerando o contexto político, cultural e educacional dos anos de 1960. Destacam-se ações como a descrição de línguas indígenas e o ensino de português a partir da legitimação das variedades brasileiras.