Este segundo tomo de "Uma história da linguística" se ocupa dos impressionantes desenvolvimentos dos estudos da linguagem ao longo do século 19, sobretudo no campo da linguística histórico-comparativa, e avança até as duas primeiras décadas do século 20, a fim de alcançar os trabalhos de Ferdinand de Saussure e Antoine Meillet.

Este livro trata do papel da gramática na construção da sociedade brasileira a partir do século XVI, como fruto da atividade missionária dos jesuítas, até o final do século XIX, quando expressa o esplendor do cientificismo na seara dos estudos linguísticos. Seu propósito, pois, resume-se a contribuir para melhor entendermos como a sociedade brasileira abriu as sendas de seu caminho mediante análise das obras que cuidaram da língua falada por seu povo.

Este livro é uma edição crítica e comentada da História da Linguística, de Mattoso Camara, originalmente publicada em 1975, após a sua morte, com base em notas de aulas por ele ministradas na Universidade de Washington, em 1962. Conta a história da linguística a partir de autores, obras e tradições de estudos da Antiguidade aos anos 1950.

Este livro apresenta fundamentos teórico-metodológicos aos interessados em pesquisar a história dos estudos linguísticos. Em linguagem didática, acessível a estudantes de graduação e pós-graduação, a obra se configura como um manual introdutório para a pesquisa em Historiografia da Linguística, área de importância crucial na formação dos pesquisadores e professores que se preocupam com a linguagem e seus fenômenos.

Este livro reúne oito ensaios que tratam de temas relacionados à filosofia da linguística, ramo da filosofia da ciência que tem como objeto a ciência da linguagem e suas teorias. A obra reflete sobre questões como a pluralidade das teorias linguísticas e a possibilidade de compatibilização dos diferentes aparatos teóricos.

Este primeiro volume de "Uma história da linguística" parte da Mesopotâmia, onde se constituíram as primeiras sociedades urbanizadas da história, aborda as reflexões linguísticas empreendidas nas tradições hindu, islâmica e judaica para em seguida se fixar na Europa e nos desdobramentos das teses sobre a língua/linguagem desde a Antiguidade greco-romana até os séculos 17 e 18, depois de passar pela Idade Média e pelo Renascimento.

Neste livro, o autor percorre exaustivamente mais de dois mil anos de história da gramática, sempre buscando a perspectiva teórica que subjaz a cada (re)configuração da disciplina e os modos como ela se liga aos debates de ideias mais amplos de cada período dessa história. A obra já se coloca como marco nos estudos brasileiros sobre o tema e referência obrigatória para as pesquisas nesse campo.

Neste livro, originalmente publicado em 1920, Amadeu Amaral analisa as características fonéticas, gramaticais e lexicais do denominado dialeto caipira, variedade do português falado no interior de São Paulo. Além da riqueza no trato descritivo, a obra é reconhecida como impulsionadora do estudo dialetológico no Brasil.

Organizada cronologicamente, esta obra é construída em torno de 50 perguntas relacionadas a momentos fundamentais do desenvolvimento das ideias sobre língua e linguagem. Sua abordagem abarca desde as teorias gramaticais greco-latinas até os temas e tradições de pesquisa mais atuais, reunindo, de modo prático, um resumo das mais importantes questões tratadas por especialistas na história das ideias linguísticas.

Este livro apresenta uma visão original e abrangente do panorama sociolinguístico brasileiro. A análise articula a constituição do português brasileiro ao processo econômico-social de formação do Brasil. O livro defende um programa de pesquisa sociolinguística fundada numa teoria da estrutura linguística e numa teoria geral das comunidades de fala. Também analisa a questão da padronização gramatical, um dos problemas do ensino de português no país.